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quarta-feira, 12 de maio de 2010

HISTÓRICO DA 1ª IPB DE RESPLENDOR


Em 1.915 residia no lugar denominado "Pedra da Vaca", hoje Vala do Rufino, o Sr. Sergio Lopes, que se convertera na cidade de Carangola - MG em trabalho Presbiteriano, mas recebera o batismo na Igreja Batista na zona de Mutum - MG, por falta de trabalho Presbiteriano. Da Pedra da Vaca vinha constantemente à Resplendor, onde encontrou um crente Batista que residia na turma da E.F. próximo a Santaninha. Na residência desse crente dirigiu o primeiro culto evangélico em Resplendor no lugar denominado Caixa D' Agua.

Ainda no princípio de 1.915, o Rev. Otávio de Souza, Pastor da Igreja de Figueirinha do Rio Doce, atendendo à insistência de D. Maricota, membro da Igreja de Figueirinha do Rio Doce, para que aqui viesse a fim de evangelizar um meu irmão o Sr. Ricardino de Castro, vulgarmente conhecido por Sr. Bote.

O Rev. Otavio de Souza foi portador de uma longa carta escrita por D. Maricota dirigida ao seu irmão, na qual pedia que desse hospedagem ao Rev. Otavio e o apoiasse em seus trabalhos em Resplendor. O sr. Bote, depois de ler a carta, disse ao Rev. Otavio: "Reverendo. sua vinda aqui sem duvida alguma é motivo de alegria para mim, e tenho o máximo prazer em conceder-lhe hospedagem. mas somente hospedagem. pois sou atualmente o Sacristão da Igreja Romana que fica um pouco acima de Resplendor".

Decidiu então o Reverendo Otavio de Souza, a procurar uma sala onde realizaria o culto. Conseguiu com alguma dificuldade encontra-Ia e fez ele mesmo os convites para o culto à noite. Procurou as pessoas de maior influência no lugar. O coronel João Marcelino foi um deles, pois era então o chefe político prestigiado na localidade.

O culto foi muito concorrido. A salinha encheu-se e na rua o número de assistentes foi muito grande. Disse o Reverendo Otavio de Souza em sua carta dirigida ao Reverendo Sinval Morais em 1.951 o seguinte: "Em vista da ignorância, fui obrigado a explicar a razão do culto espiritual e a maneira de adorar a Deus com louvores, orações e leitura das Sagradas Escrituras. Todas as explicações foram dadas com a maior clareza possível a fim de alcançar a compreensão do auditório. Desde o começo do culto, entreguei minha alma a Deus, pois o murmúrio que eu ouvia da assistência de fora era que uma bala custava apenas um tostão e por este preço daria cabo do agitador de religião."

Diz ainda em sua carta que o irmão de D. Maricota, pôs na entrada do quarto uma mesinha forrada com uma linda toalha e sobre ela um crucifixo, uma cartilha e dois castiças com velas acesas. Dentro do quarto, tudo em perfeita ordem. O primeiro culto foi, portanto, realizado, em casa do Sr. Manoel de Assis, vulgarmente conhecido (Neca Padeiro), em frente ao Templo atual, hoje ocupado pela Casa Guerra.

Os trabalhos prosseguiram assim por algum tempo. Numa das vindas do Reverendo Otavio de Souza a Resplendor, encontrou-se com o Sr. Sergio Lopes, seu velho amigo, e colega de Banda de Música em seu tempo de romanismo. Esse foi sem dúvida em encontro feliz, pois tendo o Reverendo Otavio de Souza sabido que o Sr. Sergio Lopes estava em dificuldades com sua igreja, convidou-o para cooperar no trabalho Presbiteriano (devo-o notar que o Sr. Sergio Lopes, convertera-se em trabalho Presbiteriano). Mais tarde foi recebido na Igreja de Figueira do Rio Doce, hoje Governador Valadares.

Depois da conversão e profissão de fé do Coronel João Marcelino, passou a cooperar com o trabalho Presbiteriano, concedendo licença para ocupar a sala da escola da sua propriedade, hoje de propriedade do Sr. Josefino Mendes, isto em junho de 1.917. Foram os primeiros assistentes desse trabalho a família do Sr. Sergio Lopes e a família Gomes que já residia nos arredores dessa localidade.

A Congregação funcionou nessa casa que mais tarde foi adquirida pelos crentes, até a inauguração do Templo em 1.920, entretanto desde princípios de 1.910 até 02 de julho de 1.922, época em que foi organizada a Igreja Resplendor, dirigiu os trabalhos o Sr. Sebastião Alves Ferreira, sendo na época da organização da igreja eleito Presbítero.

A Igreja Presbiteriana de Resplendor foi organizada em 02 de julho de 1.922 pelo Reverendo Juvenal Vieira Batista e o Presbítero Manoel Francisco Santos ambos pertencentes a Igreja de Figueira do Rio Doce, por determinação do Presbitério Espírito Santos Minas. Foram arrolados nessa ocasião 77 pessoas que formaram assim a Igreja Presbiteriana de Resplendor.

Os primeiros Presbíteros eleitos foram; João José Eller; João José de Paula; Sebastião Alves Ferreira.

Os primeiros Diáconos foram: ManoeI Luiz de Magalhães; Antônio José de Paula; Salustiano José de Paúla.

I. Os Ministros que passaram pela Igreja de Resplendor foram:
1922 - Rev. Juvenal Vieira Batista:
1923 - Rev. Mario Neves;
1924 a 1925 - Rev. Apolinário Satler.
Obs.:
O Livro n.o 2 - Atas do ano de 1926 a 1932 - se encontra no Presbitério do Espírito Santo.
1933 a 1951 - Rev. Sinval Morais;
1947 - Rev. Boanerges de Almeida Leitão (Atos Pastorais);
1948 - Rev. Sinval Moraes;
1949 - Rev. Sinval Moraes; Rev. Boanerges Almeida Leitão; Rev. Milton Leitão;
1950 a 1951 - Rev. Sinval Morais;
1952 - Rev. Josias Rosa;
1953 a 1954 - Rev. Carlos Chagas;
1955 a 1956 - Rev. JosiasRosa;
1957 - Rev. Antônio Nunes de Carvalho;
1958 a 1959 - Rev. Paulo dos Santos Pereira;
1960 - Rev. Samuel José de Paula;
1961 a 1963 - Rev. Abel José de Paula;
1964 a 1965 - Rev. Ely de Souza Borges;
1966 a 1973 - Rev. Salvador Gomes Ganhoto;
1974 - Rev. Manoel Lopes da Silva;
1975 a 1977 - Rev. Levi Gomes Santana;
1978 a 1979 - Rev. Samuel Mendes de Morais;
1981 a 1981 - Rev. Josué Dias de Paula Madruga;
1982 a 1986 - Rev. Jurandir Storck;
1987 - Rev. Darcílio Eduardo César;
1988 a 1989 - Rev. Josué Dias de Paula Madruga;
1990 - Rev. Manoel Lopes da Silva;
1991 a 1995 - Rev. Jackson Lombard Garcês;
1996 a 1997 - Rev. Alberto Ferreira Ce1estino;
1997 - Rev. José Carlos Barbosa e Rev. Alberto Ferreira Celestino;
1998 a 2009 - Rev João Batista Landim;
2010 - Rev. Ângelo Vieira da Silva

II. Comissão de Organização em Igreja:
Rev. Juvenal Vieira Batista; Presb. ManoeI Francisco dos Santos.

Ill. Primeiro Conselho: ata 1- do dia 06 de julho de 1922.

Presidente: Rev. Juvenal Vieira Batista. Presbíteros: João José Eller; Sebastião Ferreira; João José de Paula.

IV. Membros fundadores:
1) ManoeI Bandeira;
2) João José De Paula;
3) José Antônio Da Silva;
4) Alcides De Souza Lopes;
5) Antônio José De Paula;
6) Sebastião Alves Ferreira;
7) Eugênio Storck;
8) José Soares Da Silva;
9) Salustiano José De Paula;
10) Manoel Luiz De Magalhães;
11) Francisco José Bento;
12) Francisco Alves;
13) Pedra Pereira Gomes;
14) Joaquim Gomes;
15) Antônio Pereira Gomes;
16) João Marcelino De Oliveira;
17) Joaquim Pereira Sodré;
18) Prudenciano Sodré;
19) Raimundo José Alves;
20) Aristides Bragança;
21) Joaquim Antônio Da Silva;
22) João Marques;
23) João José Eller;
24) Sózimo Eller;
25) Júlio Eller;
26) Ludorico Eller;
27) Júlio Eller;
28) Ludorico Eller;
29) Alfredo Gomes;
30) Eulália De Paula;
31) Maria André;
30) Salustiana Custódio Da Silveira;
31) Francisca Magdalena Gomes;
32) Ana Maria Lopes;
33) Leonor Silva;
34) Silvia Crescência Dutra;
35) Julia Antônia Da Silva;
36) Izabel Storck;
37) Pantida Storck;
38) Maria Custódia De Paula;
39) Maria Izabel De Magalhães;
40) Clara Shcomaker;
41) Dorvina De Oliveira;
42) Lucília De Oliveira;
43) Larcy De Vargas Paula;
44) Ana Clara Do Espírito Santo;
45) Maria Gomes;
46) Maria Magdalena Gomes;
47) Eudorica Gp,Es;
48) Maria Píres;
49) Carolina Gomes;
50) Blandina Alves;
51) Darcília Sodré;
52) Georgina Bragança;
53) Jovita Augusta Da Silva;
54) Malvina Augusta De Medeiros;
55) Laurinda Marques;
56) Georgina Cardoso Eller;
57) Maria Louback Eller;
58) Eulália Eller;
59) Antônio Leandro De Faria;
62) Conceição França Da Silva;
63)Paula França Da Silva;
60) Sebastião Lopes;
61) Minervina Lopes;
62) Manoel Sant'ana Filho;
63) Fronteira Maria Teodoro;
64) Esmeralina Emiliana De Faria;
65) José Francisco De Souza;
70) Cecília Lopes;
71) ManoeI Moreira Maia;
72) José GabrieI Henriques;
73) Higino Alves Berbert;
74) Justiniano José Alberto;
75) Evangelina Maria De Jesus;
76) Maria Joaquina Da Conceição.
E a história continua...