Esta parábola conta a saga de um jovem que se apossou de toda sua herança. Jesus conta que este jovem ainda saiu mundo afora gastando tudo erroneamente. Conseqüentemente, enquanto tinha muito dinheiro era bajulado e cercado de “amizades”. Pensava estar aproveitando a vida, gastando o dinheiro dissolutamente. Sem fazer nenhum investimento, viveu impiamente, perdendo tudo o que ainda lhe restava.
Agora, lá estava o rapaz literalmente pobre: seus ‘’amigos’’ o abandonam e quem estava a sua volta era uma vara de porcos, o único serviço que encontrou na cidade (alimentá-los). Havia sobrevindo aquele país uma grande fome, por isso, desejava ele alimentar-se da comida que os porcos tinham.
Inconformado com a situação e, tomado de grande arrependimento por ter desperdiçado toda a herança que o pai lhe dera, só havia uma esperança para o pobre moço: regressar pra casa do seu pai, um lugar seguro e com grande abundância de pão: “Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!” (Lc 15.17).
Foi o que ele fez. Voltou para a casa do seu pai. Vinha ele ainda longe quando o seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo o abraçou e beijou. Aquele jovem foi recebido com grande alegria e com grande festa. Lc 15.22-24 descreve assim este reencontro: “22 O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; 23 trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se”.
A casa de Deus é o melhor lugar pra se estar. Ele é o nosso Pai e sua vontade é que nenhum filho se distancie de sua presença, antes seu desejo é nos ajuntar debaixo de suas asas.
Assim como aquele Pai que de grande maneira se alegrou com o retorno do filho nosso Deus se alegra e há grande júbilo nos céus quando um pecador se arrepende: “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15.10). Pense nisto!
Ev. Renato Antunes
